quinta-feira, 21 de julho de 2005

The End.

"All things must surely have to end" (BC)

Fartei-me! Estou farta de viver a minha vida agarrada às coisas que aconteceram no passado, a outras pessoas. É altura de começar a viver a minha vida, sozinha, só para mim. Fazer as minhas coisas e fazê-las só para mim. Lutar por mim. Pensar em mim.
Vai ser difícil largar o resto... Bem, vou pôr tudo num cofre com chave. Atiro a chave fora. Em último caso, ou arrependimento, há sempre hipótesede o arrombar.

4 comentários:

Rita disse...

Hummm.. conhecendo-te, parece muito boa opção :P

Mas, vê lá, não me feches tb a mim no dito cofre :)


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Anónimo disse...

E como poderias continuar a ser tu mesma e renegá-lo, teria que ser um momento eterno... talvez o eterno retorno nitzchiano! Era o que querias...não? voltar a ser tu mesma para te negáres pra sempre.

Helena disse...

Confesso que consigo encontrar algum prazer (mórbido? ou não.) na negação. ou na re-negação. Terei que citar o "he knows Who" - "a dor que encobre o prazer". Mas será que a negação me afasta assim tanto de mim? será a vontade capaz? Eternidade? não me parece. eterno retorno? não sei se quero... Mas, lá está, os cofres podem ser arrombados. e apesar de "o que foi não volta a ser", não me assusta ceder e, pelo menos, tentar voltar atrás.

Rillyzinha, nunca te poria dentro do cofre! Adoro-te amiga!

Anónimo disse...

a dor e o prazer são dois irmãos gémeos! Amdam sempre os dois de mãos dadas... apenas diferem na força!
E além disso se os cofres podem ser arrombados, a experiência de negação de si jamais desaparecerá...